Historico Sandero

Em 2008 comprei um Renault Sandero 1.6 0km na Tecar Veículos. Fui muito bem atendido na venda e saí feliz com meu novo automóvel. Passado 1 mês de uso comecei a constatar que o ar do carro não esfriava tanto quanto o carro de meus amigos. Levei-o à concessionária para verificar e a mesma constatou que o problema não se apresentava. Peguei o carro sem conserto e segui com o mesmo. Amigos meus que haviam comprado o mesmo modelo, quando andavam comigo diziam que o ar estava fraco. Como nesse momento eu já estava com quase 10.000 kilometros, momento da primeira revisão, resolvi levar para a concessionária novamente e pedir nova verificação. Tive que explicar que o ar era do motorista e que seria importante estar em dia quente, para que verificassem a não funcionalidade. Enfim, depois de um ano de uso sem ar, constaram que havia problema. Pediram que eu deixasse o carro por mais dias para fazerem novos testes e achar o problema que era “inusual”. Depois de três dias testando (nos quais eu recebia previsões sempre de que no dia seguinte o problema estaria sanado), concluíram que o problema era falta de carga de gas no ar condicionado. Fizeram uma carga. Em menos de uma semana o ar voltou a não funcionar. Liguei e retornei o carro à concesssionária que novamente insistiu na inexsitência do problema até encontrá-lo. Dessa vez eu já havia acionado o seguro duas vezes por ter minha bateria também descarregada. Em função disso reclamei tanto do ar como da bateria. Não constataram problemas na bateria, mesmo depois de duas discargas, e do ar, informaram ter uma fuga de gas. Ficaram quatro dias para diagnosticar. Quando recebi meu carro, com uma série de explicações de peças internas ao motor que tiveram que ser trocadas, saí acreditando que enfim meu problema haveria acabado. Dois dias depois o carro começou a fazer um estrondo toda vez que ligava o ar. Por telefone, a concessionária me informou que era normal e se tratava da adaptação do motor às mudanças. Chegando em meu trabalho com o carro, não apenas o estrondo ocorreu novamente como começou a ficar constante com a ligação do automóvel. Eu não podia nem mais sair do lugar com o mesmo: precisei guinchá-lo à concessionária (inclusive com a orientação de guincho deles). O carro foi então concertado novamente. Retirei o veículo e senti um pequeno barulho quando ligava o ar, mas muito menor que o anterior (uma especie de assovio). Como já estava sem carro há mais de 20 dias, resolvi ficar com ele daquele jeito, acreditando que poderia cessar um dia. Passados mais 10.000 km levei novamente o carro para revisão. Nesse longo período, o barulho não cessou, o que me motivou a reclamar novamente. Quando busquei meu carro, recebi a informação de que o problema era ligar o carro com o botão do ar condicionado virado. Por conhecer carros de outras marcas e carros iguais ao meu que não apresentam o problema, argumentei que algo de estranho havia na minha unidade. Mesmo concordando comigo, o técnico disse que “o problema estava na unidade” mas não tinha o que fazer. Reclamei ao SAC da Renault que me ligou perguntando do problema. Sugeriu que eu levasse o carro lá para verfiicar. Depois de de ficar já quase um mês sem carro, pedi que me dessem um carro reserva. Recebi como resposta que carros reserva só são concedidos quando o problema é constatado: ou seja, enquanto eles não constatam (novamente) o problema que eu indico (e eles dizem não existir) eu fico sem carro algum pois não houve constatação. Se se constata, depois de muito insistir como na vez anterior (é a mesma situação), aí eu tenho um substituto pelo tempo do conserto. Como meu carro apresenta esse problema desde que o retirei da concessionária, como já perdi mais de mês (em tempo corrido!) deixando com eles para diagnóstico, e por estar o carro ainda no chamado “período de cobertura” do seguro total de 3 anos, queria que minha “unidade” fosse trocada.

No entanto, depois disso conseguiram que o ar melhorasse mas ai foi meu frio que deu problema. Fiz a nova revisão com 18.000 km e constaram que ela estava com ruido. Quando foi janeiro de 2011 ela havia voltado a chiar. Na semana que eu ia para a concessionaria trocar, colidi meu carro. Ele foi guinchado pra concessionaria para consertar a batida e pedi que aproveitassem e olhassem o freio. Quando recebi meu carro de volta, o ar havia novamente parado de funcionar e o frio voltado a dar chiado. E diferente de antes da batida, passou a fazer um barulho no painel.

Levei novamente o veiculo pra concessionaria, que resolveu o ar condicionado e o freio, mas o barulho permaneceu no painel. Até que numa noite de chuva meu parabrisa começou a pingar na minha perna. Coloquei a mão no vidro e descobri que o parabrisa estava solto. Inteiramente solto a ponto de mexer ao ser empurrado.

Preocupado, retornei o carro para a concessionaria que colou o vidro e me devolveu o carro ainda com tinta do adesivo de colagem do vidro na pintura. Reclamei disso e dos arranhões que o vidro solto havia feito na base do parabrisa. Eles limparam as marcas adesivas, e pintaram com pincel de outra cor as marcas dos arranhões.

Não aguento mais.

5 Comments

  1. Amigo… e qual foi a solução do seu ar ?? pergunto isso porque estou passando pelo mesmo problema…meu carro já foi 3 vezes verificar isso (já colocaram nova carga de gas, trocaram uma válvula) mas continua na mesma !! Se você souber o que foi feito para sanar o problema, poste please !!

  2. Amigo, eu vendi meu carro e nunca mais comprei na Renault. Nem recompra do carro com defeito eles me ofereceram – e parece que esse problema com o ar é estrutural de fabrica em algumas unidades, eles sabem disso mas não reconhecem. Achei surreal. Mude de montadora.

  3. Caro amigo estou com o mesmo problema que você estava lendo o seu historico parecia até que e o meu carro.Eu não aguento mais levar o carro até a concessionaria e não resolver o problema.

  4. O cara reclama que a Renault não foi correta com ele, no entanto repassa o veículo para outra pessoa, mesmo com o problema. O brasileiro adora pimenta, mas no rabo dos outros!

    1. Na realidade, eu devolvi pra concessionária. Mas qual seria a alternativa? Guardar o carro? O problema é o brasileiro ou a força da indústria automobilística por aqui contra o frágil sistema de proteção do consumidor? Não entendi o comentário complexado que sempre acha errado “o brasileiro”…

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