Quando passar o maremoto da insegurança
Vou saber que a calmaria não existe
O fruto saboroso de paixão, amor, o seja lá o que for
Poderá ser saboreado, não sem ansiedade
Mas apenas sem sofrimento
O lambuzar perpétuo do desejo
O permitir atento do olhar
Mesmo na escuridão clara dos olhos fechados
Faz o odor e o calor da pele
Renascer em mim
A liberdade presente de ser