Um pássaro de corda
Pousou na nossa janela
Era noite, quente
Espiou nosso peito, dentro
Gracejou com a moldura da janela
Cacaricou palavras sinceras, incompreensíveis
De lado, levantou as penas
Com pés firmes, desmontou o assoalho
Recriou o céu, estrelas
Não fossem nuvens na madrugada,
O calor seria infernal
Acordamos em terra, da noite que passou